Eu não tenho "cacife"* pra escrever um livro.


Mas gostaria de deixar além da minha prole e do sentimento que as pessoas me conheceram, palavras...


Não há como morrer completamente, se você deixa palavras.


Essas mesmo sempre serão minhas. Pode ser que todo mundo me esqueça, mas um dia alguém me lerá e eu estarei viva, mesmo com um sentimento diferente do meu e nem me conhecendo.







***




Quando meu coração bate mais forte, agoniza, fico pequena.

Minha pernas tremem e meu estomago se contrai.

Não da pra dizer que vivo agonizando, não é verdade.




*




Triste fico, meu mundo se isola.

Meus cabelos e meu rosto vão captando a essência dessa dor.

Minhas palavras duras, caladas, estrangulam alguém que tenta me enganar...

Não sei realmente dizer-te o que sinto.

Bem lá no fundo no limite entre minha alma e esse mundo eu ainda choro

Há quem diga que sou egoísta, posso até ser...

Há quem diga que nem isso sou...eu.




***




Naquela tarde, corou.

É...isso mesmo corou.

Acho que não ia mais achar alguém que a escutasse,

mas aquela bela figura na sua frente,olhando fixamente com aquele olhar penetrante

a fez pensar um pouco mais na esperança

Aquele sentimento que ontem a fez desesperar, hoje estava pintado de verde.

Verde-esperança.

Simples.

O anjo se despediu e pediu com um olhar mais atenção.

E eu achando que anjos não sorriam...






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