Divagar sem ser devagar

Num sobressalto, saltou
Rumo a um labirinto monocromático e frio

Me espere!

Mas preferiu não dar atenção...
Ainda assim, a voz decidiu seguir seus passos...

Disse:
Porque carregas todo peso do mundo nas costas?
Não gostas de sorrir, viver, descansar?
Quais as coisas mais livres que ainda queres?

Perguntas
Que não levam a lugar nenhum
Respondeu, olhar de ameba.

Você não sabe viver
Apontou o dedo no nariz do falante

Eis então que se abre uma fenda no chão
E começa a passar as sugestões que a vida estava lhe propondo

Simplicidades paradisiacas
Goteiras de preciosidades que já vivera

De repente uma nova questão se formava em tal alento
A questão da vida
A vida sem questão
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Metaforicamente transpondo nossos dias em uma balança, não resta espaço pra mais nada além das suas permissivas conclusões. Traga aqui suas misérias e compare-as com tuas dáivas coloridas. Pesa muito a disputa do verdadeiro e do falso, onde fica estritamente duvidoso comparações de qualquer espécie.

Uma goteira basta pra alagar a casa toda!

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